A mídia é muito influenciadora para todas as classes da sociedade. Beneficia-nos e ao mesmo tempo é um malefício. Somos influenciados, mas gostamos disso, não fazemos nada para mudar, seguimos o que está na moda, coisas “da hora”, isso tudo vale apena?

Somos felizes?

Somos felizes, mas uma alegria ilusória extraímos de fora o que nos falta por dentro.

Possuímos medo, mas não resgatamos a coragem, somos cegos, mas não usamos colírio. Somos bons..., mas temos pena..., cheiramos azedo, mas o perfume da revista, de Paris esconde o odor. Reparem que nada termina tudo se transforma,não somente a matéria ,mas o psicológico.A tinta  da caneta se transforma em palavras...na linguagem poética,pois pouco que a sociedade se preocupa.

Às vezes tenho medo de não completar a folha inteira por palavras, ao completar tenho medo de não possuir idéias para as páginas seguintes. Há pouco notei que enquanto defeitos, erros, transformações e horas correrem no relógio sempre terei o que escrever. E sempre haverá um leitor por mais desconhecido que seja.

O que sou para a sociedade?

O que sou de mim mesma?

Por que me condeno, se a rosa não quero enxergar?

Por que me canso, se leio...

Por que ser poeta?

Amar a vida, ou é determinação e um pingo de disciplina.

Falta coragem, amor, mas estou cega

Diferente mas igual

Questionado e copiador

Higiênicos mas porcos

Inspiradores mas solitários

Apreciadores mas discriminadores

Folhas irão faltar... Mas a sujidade da camada social, nunca!